субота, мај 8

Estar escrevendo é estar só. E não estar. Percorrer os descaminhos e desencontros em que me espraio. Já não há nada dentro de mim. Estou espraiada. Transbordada. Invadida e invadindo.
A vida vivida como aventura. A aventura como tarefa a ser cumprida. Invento subjetividades realistas do tamanho de minhas paranóias. Tenho a nítida influência da falta de sintônia e incoerência com o que quer que seja. A minha artificialidade é magia com que enfeitiço a todos.
Tenho andado e sofrido a intermitência. Da bossalidade à genialidade vou pelo menos umas 150 vezes por dia;e volto. Tomo café com abelhas e com professores doutores e não tenho visto muita diferença entre eles. Alegro-me com ambos. E tenho sido apaixonada por três carinhas e saindo com um quarto. Descobri que meu coração não é duro como pedra, mas derretido como nada. Vagabundo que só.
Ontem escrevi meu primeiro conto completo!
Foi enquanto almoçava: sobre uma moça que pesava comida em self-services e tinha ódios e amores pelos clientes a partir da disposição e proporção e dimensão da comida que colocavam no prato. feliz, ela ainda não sabia que o espaço é velocidade e que desde então nada tem densidade ou proporção e que agora o que temos são somente imagens-sínteses. E este foi o único conto em que cheguei a um final. Achei um bom conto, embora dele não tenha sobrado mais do que este parágrafo.Faltou a atividade mecânica por que almoçava enquanto escrevia, e tinha fome; portanto não ia deixar de comer só para que minhas mãos acompanhassem minha mente em seu movimento de atóa-
escriturário.

Enfim...
a melhor coisa de um blog abandonado é não ter nem que pensar em outras auteridades a não ser as suas mesmo.

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