недеља, мај 23

Entrelaçar...
No íntimo o olhar enlaça, desvenda e disfarça.
Transbordar é inventar fusões com o outro. Rasga-se todo, no querer se dar, no querer ser outro, para ser todo de todas as formas.
Potência de feitiço, pura sedução. Ela destrói-cria. Por que fascínio, acolhe. Dissidência perturbadora, incessante, que nos provoca com a antecipação do novo; atenta com o gosto do ainda não provado.
chama atenção para o outro trajeto, para a fenda não vista, a nuança escondida. O grito carrega a ambiguidade de abrir e fechar caminhos. A decisão é dubia: de quem parte; a quem chega. Aquele com um berro fecha a porta não é menos legítimo do que aquele que com um sussuro indica uma Possível janela: só é menos sublime. A embriaguês do entrelaçar é encantar o mundo, com excessividade e despreendimento. Acusar de alguma forma é acuar, tornar menor. Reduzir, fugir, esconder-se.
O única coisa a se temer no delicioso trajeto-vida do nada a lugar nenhum é não ser digno da confiança das demais singularidades errantes. Afasta-las signfica condenar-se ao inferno do mesmo.

... transbordo-me em vocês para que nunca possa estar só eu.

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