субота, мај 22

Poucos podem entender o desespero de uma alma ressequida: clarão fugitivo a beira do nada.
A indiferença com que percebo é uma objetividade que distorce: pois torna frio o que é paixão.Torna seco o que é orgasmo. Descarta o elogio.
Minha serenidade é fruto da domesticação completa dos instintos, que me levaram os anos...minha paz é resultado da inércia, e meu sorriso da falta de esperança.
Amo quando e somente o que é menos expressivo do que sou. Ou então o intocável.
A minha vaidade não permitiria amar a errância. Me resigno, neste fim de sábado, à densidade do ar que pesa meus ombros, não como a mão de uma criança, mas como peso dos amigos que perdi e perco sem ser capaz de sentir, nem alívio, por isso.

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