недеља, мај 16

Encontrei Aline na Augusto de Lima esta manhã. Ria sozinha. Falou da alegria da amizade, da alegria das singularidades reunidas em um pequeno apartamento do centro de Belo Horizonte. Das diferenças que geram barulho e instalam o caos. Eu, a quem pouco importa as subjetividades, respondi-lhe com os olhos: apenas...
Gargalhou-se Aline por completo: lembrou de um velho (ex)amigo que, assim como eu, é muito inteligente e muito pouco hábil para com a vida. Tanta falta de talento é desmotivante, falou enquanto acendia um cigarro. Contou-me então que só não me achava o ser mais desprezível do mundo por que havia algo ainda mais medíocre, e consequentemente mais risível, do que não se emocionar com a vida: é não ser capaz nem de ter contato com ela.Mesquinhar, com risquinhos e covardia todo o ressentimento de ser pobre e fraco de espírito,reduzindo toda potência de multiplicidade à um sussuro estúpido de corredor. Deu um último trago e um largo sorriso: deve-se, meu caro Manfredo, sentir-se tudo, inclusive o nojo, de todas as maneiras...e foi-se fazer a volta pra casa.

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