O que se faz em caso de terremoto...
quase fico puto em pensar em abandonar
a ela (amargura),
companhia tão fiel.
Sempre vi o mundo. E ele sempre foi igual. Ontem,
ela cor de noite sorriso de estrela:anjo: sorriu.
E o mundo já não cabe em mim.
уторак, јун 29
недеља, јун 27
Enquanto eu lia o livro
(lembrei de whitman lendo São Luís, então marco a lembrança neste blog que permanece em tão pouco)
Enquanto eu lia o livro, a famosa biografia:
- Então é isso (eu me perguntava)
o que o autor chama
a vida de um homem?
E é assim que alguém,
quando morto e ausente eu estiver,
irá escrever sobre a minha vida?
(Como se alguém realmente soubesse
de minha vida um nada,
quando até eu, eu mesmo, tantas vezes
sinto que pouco sei ou nada sei
da verdadeira vida que é a minha:
somente uns poucos traços
apagados, uns dados espalhados
e uns desvios, que eu busco
para uso próprio, marcando o caminho
daqui afora.)
W. Whitmam
(lembrei de whitman lendo São Luís, então marco a lembrança neste blog que permanece em tão pouco)
Enquanto eu lia o livro, a famosa biografia:
- Então é isso (eu me perguntava)
o que o autor chama
a vida de um homem?
E é assim que alguém,
quando morto e ausente eu estiver,
irá escrever sobre a minha vida?
(Como se alguém realmente soubesse
de minha vida um nada,
quando até eu, eu mesmo, tantas vezes
sinto que pouco sei ou nada sei
da verdadeira vida que é a minha:
somente uns poucos traços
apagados, uns dados espalhados
e uns desvios, que eu busco
para uso próprio, marcando o caminho
daqui afora.)
W. Whitmam
субота, јун 26
Estou de músicas
SUPER BACANA
(Caetano Veloso)
Td essa gente se engana
Ou então finge que não ve
Eu nasci pra ser o superbacana
Eu nasci pra ser o superbacana
Superbacana, Superbacana, Superbacana
Super-homem, superflit, supernic, superlist
Superbacana
Estilhaços sobre Copacabana
O mundo em Copacabana
O mundo em Copacabana
Copacabana
O mundo explode longe muito longe
O sol responde o tempo esconde
E o vento espalha as migalhas
Caem todas sobre Copacabana
Me engana, me esconde
o superamendoim
E o espinafre biotônico
No comando do avião supersônico
Do parque eletrônico
Do poder atômico
Do avanço econômico
A moeda número um
Do Tio Patinhas
Não é minha
Um batalhão de cowboys
Barra a entrada da legião
de super-heróis
E eu Superbacana
Vou sonhando até explodir colorido
No sol dos cinco sentidos
Nada no bolso ou nas mãos
Um instante maestro !!!
SUPER BACANA
(Caetano Veloso)
Td essa gente se engana
Ou então finge que não ve
Eu nasci pra ser o superbacana
Eu nasci pra ser o superbacana
Superbacana, Superbacana, Superbacana
Super-homem, superflit, supernic, superlist
Superbacana
Estilhaços sobre Copacabana
O mundo em Copacabana
O mundo em Copacabana
Copacabana
O mundo explode longe muito longe
O sol responde o tempo esconde
E o vento espalha as migalhas
Caem todas sobre Copacabana
Me engana, me esconde
o superamendoim
E o espinafre biotônico
No comando do avião supersônico
Do parque eletrônico
Do poder atômico
Do avanço econômico
A moeda número um
Do Tio Patinhas
Não é minha
Um batalhão de cowboys
Barra a entrada da legião
de super-heróis
E eu Superbacana
Vou sonhando até explodir colorido
No sol dos cinco sentidos
Nada no bolso ou nas mãos
Um instante maestro !!!
Eh, vida, vida
Que amor brincadeira, Vera
Eles amaram de qualquer maneira, Vera
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar
Eilá, que pena
Que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá
Eles partiram por outros assuntos, muito
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito
Qualquer maneira que eu cante este canto
Qualquer maneira me vale cantar
Eles se amam de qualquer maneira, Vera
Eles se amam é pra vida inteira, Vera
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor
Milton Nascimento
Que amor brincadeira, Vera
Eles amaram de qualquer maneira, Vera
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar
Eilá, que pena
Que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá
Eles partiram por outros assuntos, muito
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito
Qualquer maneira que eu cante este canto
Qualquer maneira me vale cantar
Eles se amam de qualquer maneira, Vera
Eles se amam é pra vida inteira, Vera
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor
Milton Nascimento
seu lugar é o lugar do não lugar
segue na margem do meio
sempre em percurso
errante.
louco tem lugar
Laço de possibilidade com a finitude
enlaço de vontades convulsivas, flutuantes
Imensas, imersas, enredadas
fundidas na questão, a grande questão:
que a palavra persegue e não alcança; e que o corpo se distorce ao sentir, desfigura, contraí, se doi, se prazer.
desfile giratório promovido pelos efeitos boêmicos de noites sem fim, afins, embriagadas, sedutoras, fugidias. Passeio pelo encanto dos encontros que se permitem incompreensíveis. A beleza estranha entranha, urde. E não se reduz ao que nos possamos querer de nos mesmos.
"Cada semana, uma novidade
>
> A última foi que pizza previne câncer do esôfago.
>
> Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola
> previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz
> mal, um cálice diário de vinho não tem problema,
> qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em
> abundância, mas peraí, não exagere...
>
> Diante desta profusão de descobertas, acho mais
> seguro não mudar de hábitos.
>
> Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra
> minha saúde.
>
> Prazer faz muito bem.
>
> Dormir me deixa 0 km.
>
> Ler um bom livro faz eu me sentir novo em folha.
>
> Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois eu rejuvenesço uns
> cinco anos.
>
> Viagens aéreas não me incham as pernas, me incham
> o cérebro, volto cheio de idéias.
>
> Brigar me provoca arritmia cardíaca.
>
> Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha
> o estômago.
>
> Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela
> janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
>
> E telejornais os médicos deveriam proibir - como doem!
>
> Essa história de que sexo faz bem pra pele acho
> que é conversa, mas mal tenho certeza de que não
> faz, então, pode-se abusar.
>
> Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em
> silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito
> bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda
> no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
>
> Acordar de manhã arrependido do que disse ou do
> que fez ontem à noite é prejudicial à saúde.
>
> E passar o resto do dia sem coragem para pedir
> desculpas, pior ainda.
>
> Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer,
> não há tomate ou muzzarela que previna.
>
> Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas
> fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando
> sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser
> espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do
> que pipoca.
>
> Conversa é melhor do que piada.
>
> Beijar é melhor do que fumar.
>
> Exercício é melhor do que cirurgia.
>
> Humor é melhor do que rancor.
>
> Amigos são melhores do que gente influente.
>
> Economia é melhor do que dívida.
>
> Pergunta é melhor do que dúvida.
>
> Tomo pouca água, bebo mais que um cálice de vinho
> por dia, faz dois meses que não piso na academia,
> mas tenho dormido bem, trabalhado bastante,
> encontrado meus amigos, ido ao cinema e confiado
> que tudo isso pode me levar a uma idade avançada.
>
> Sonhar é melhor do que nada."
>
>Luiz Fernando Veríssimo
>
> A última foi que pizza previne câncer do esôfago.
>
> Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola
> previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz
> mal, um cálice diário de vinho não tem problema,
> qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em
> abundância, mas peraí, não exagere...
>
> Diante desta profusão de descobertas, acho mais
> seguro não mudar de hábitos.
>
> Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra
> minha saúde.
>
> Prazer faz muito bem.
>
> Dormir me deixa 0 km.
>
> Ler um bom livro faz eu me sentir novo em folha.
>
> Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois eu rejuvenesço uns
> cinco anos.
>
> Viagens aéreas não me incham as pernas, me incham
> o cérebro, volto cheio de idéias.
>
> Brigar me provoca arritmia cardíaca.
>
> Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha
> o estômago.
>
> Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela
> janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
>
> E telejornais os médicos deveriam proibir - como doem!
>
> Essa história de que sexo faz bem pra pele acho
> que é conversa, mas mal tenho certeza de que não
> faz, então, pode-se abusar.
>
> Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em
> silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito
> bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda
> no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
>
> Acordar de manhã arrependido do que disse ou do
> que fez ontem à noite é prejudicial à saúde.
>
> E passar o resto do dia sem coragem para pedir
> desculpas, pior ainda.
>
> Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer,
> não há tomate ou muzzarela que previna.
>
> Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas
> fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando
> sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser
> espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do
> que pipoca.
>
> Conversa é melhor do que piada.
>
> Beijar é melhor do que fumar.
>
> Exercício é melhor do que cirurgia.
>
> Humor é melhor do que rancor.
>
> Amigos são melhores do que gente influente.
>
> Economia é melhor do que dívida.
>
> Pergunta é melhor do que dúvida.
>
> Tomo pouca água, bebo mais que um cálice de vinho
> por dia, faz dois meses que não piso na academia,
> mas tenho dormido bem, trabalhado bastante,
> encontrado meus amigos, ido ao cinema e confiado
> que tudo isso pode me levar a uma idade avançada.
>
> Sonhar é melhor do que nada."
>
>Luiz Fernando Veríssimo
среда, јун 23
Ângulo
Aonde irei neste sem-fim perdido,
Neste mar oco de certezas mortas? —
Fingidas, afinal, todas as portas
Que no dique julguei ter construído...
— Barcaças dos meus ímpetos tigrados,
Que oceano vos dormiram de Segredo?
Partiste-vos, transportes encantados,
De embate, em alma ao roxo, a que rochedo?...
Detive-me na ponte, debruçado.
Mas a ponte era falsa — e derradeira.
Segui no cais. O cais era abaulado,
Cais fingido sem mar à sua beira...
— Por sobre o que Eu não sou há grandes pontes
Que um outro, só metade, quer passar
Em miragens de falsos horizontes —
Um outro que eu não posso acorrentar...
Sá Carneiro
Aonde irei neste sem-fim perdido,
Neste mar oco de certezas mortas? —
Fingidas, afinal, todas as portas
Que no dique julguei ter construído...
— Barcaças dos meus ímpetos tigrados,
Que oceano vos dormiram de Segredo?
Partiste-vos, transportes encantados,
De embate, em alma ao roxo, a que rochedo?...
Detive-me na ponte, debruçado.
Mas a ponte era falsa — e derradeira.
Segui no cais. O cais era abaulado,
Cais fingido sem mar à sua beira...
— Por sobre o que Eu não sou há grandes pontes
Que um outro, só metade, quer passar
Em miragens de falsos horizontes —
Um outro que eu não posso acorrentar...
Sá Carneiro
понедељак, јун 21
недеља, јун 20
Infinitas ilusões. Estilhaços. Tão fragmentada que já não sei mais qual é o meu lugar nessa história. Figuro apenas: explosões de virtualidades inefetivas. Acordo em camas estranhas, persigo cheiros que desconheço. Sou apenas eu e o mundo. Talvez a linguagem seja mesmo uma farsa.Dos olhos que adentro.Sou atraída pelo silêncio do outro lado do espelho. Mergulho no outro do espelho. Giro em torno de tudo que deveria ser, sussuram-me todas as vozes que habitam o corpo frágil humano viciado voluptuoso. Levanta e se veste. Pensamento não traduzível. Sensações que vazam por caminhos arrancados violentamente das superestruturas e assim derramados quase impedem o caminhar.Mais umas cervejas e alguns cigarros.Divagações sobre a natureza de pessoas sem natureza.E se todos os dias nós ficassêmos assim, quem iria enjoar primeiro...Dançariamos tango e fugiriamos para debaixo da cama. jogariamos a casa no chão e afogaríamos nossos filhos.Faria preces aos bruxos do mundo para que me dessem de novo o dom de fazer sonhar. E você teria o poder de dar nomes as coisas. E seríamos então, finalmente:invencíveis e poetas.
A mais elevada de todas as loucuras - dizia ela -, é envergonharmo-nos das inclinações que recebemos da natureza; e fazer pouco dum qualquer indivíduo que tem gostos singulares, é absolutamente tão bárbaro como o seria mofar dum homem ou duma mulher saído zarolho ou coxo do seio da mãe, mas insinuar estes princípios razoáveis a néscios é empreender parar o curso dos astros. Existe uma espécie de prazer para o orgulho em rir dos efeitos que não se tem, e estes gozos são tão doces ao homem e particularmente aos imbecis, que é muito raro vê-los renunciar-lhes... Isso provoca, aliás, maldades, frios ditos de espírito, fracos trocadilhos, e para a sociedade, ou seja para uma colecção de seres que o tédio junta e que a estupidez modifica, é tão doce falar duas ou três horas sem nada dizer, tão delicioso brilhar à custa dos outros e anunciar estigmatizando-o um vício que se está muito longe de ter... é uma espécie de elogio que se pronuncia tacticamente sobre si mesmo; por este preço consentem até em se unir aos outros, em fazer cabala para esmagar o indivíduo cujo grande erro é o de não pensar como o comum dos mortais, e retiram-se para casa inchados do espírito que mostraram, quando só provaram radicalmente por uma tal conduta pedantismo e tolice.
Sade
-----------------------------------------------------------------------
Meu tema é o instante? meu tema de vida. Procuro estar a par dele, divido-me milhares de vezes em tantas vezes quanto os instantes que decorrem, fragmentária que sou e precários os momentos - só me comprometo com vida que nasça com o tempo e com ele cresça: só no tempo há espaço para mim" .
Clarisse Lispector
Meu tema é o instante? meu tema de vida. Procuro estar a par dele, divido-me milhares de vezes em tantas vezes quanto os instantes que decorrem, fragmentária que sou e precários os momentos - só me comprometo com vida que nasça com o tempo e com ele cresça: só no tempo há espaço para mim" .
Clarisse Lispector
субота, јун 19
O Menino Azul
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meirelles
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meirelles
четвртак, јун 17
As últimas manhãs de outono. Tãobelas que chega a doer: gota que explode no marasmo das águas. Laagoas. Alagações. Azuis. Do azul eu a pedra. Da pedra eu vejo encontro de azuis. Intensidades que se diferem: o azul tão azul que é verde. Irredutíveis e belos. O mar me faz tanta falta que se presença. Me insinuo pro sol que amarelo doura tudo. Infinito azul dourado marcado pela ausência tão presente e perene. O mar não vem. Mergulho no ponto que é falta. Desrazão. Sedução. Afeto. Escondo-me e transfiguro-me. Hoje meu único ataque será sor-riso. O céu é azul por causa do mar, que diante do azul que é seu aparece verde. Contudo, contudo, contudo...
недеља, јун 13
петак, јун 11
gente,
esses dias ficarei um pouco longe, acho. vou trabalhar essa semana toda - mudo de casa e tudo - e entao nao sei se terei net. Depois vou fazer uma viagem (!!) e estarei, portanto, pouco mais distante.
Mas prometo que tento encontrar algum cpu e entao deixo vestigios por aqui. E vcs, carrego comigo.
No mais, gerais. Fiz o exame da faculdade hoje, estou de ferias!!
baci
esses dias ficarei um pouco longe, acho. vou trabalhar essa semana toda - mudo de casa e tudo - e entao nao sei se terei net. Depois vou fazer uma viagem (!!) e estarei, portanto, pouco mais distante.
Mas prometo que tento encontrar algum cpu e entao deixo vestigios por aqui. E vcs, carrego comigo.
No mais, gerais. Fiz o exame da faculdade hoje, estou de ferias!!
baci
четвртак, јун 10
Ai, ai...
Samba do Avião
Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade
Rio, teu mar, praias sem fim
Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão
Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Aperte o cinto, vamos chegar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós
Aterrar
Samba do Avião
Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade
Rio, teu mar, praias sem fim
Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão
Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Aperte o cinto, vamos chegar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós
Aterrar
- Tudo bem?
- Tudo... dentro do possível.
Se desejo era explicar calmamente que possível tem forma de ameba que se expande, contrai e dilata, se conspandilata simultaneamente. Sempre inquieto, instável e invisível.
Não disse nada. Um tanto quando melhor. Caso tivesse compartilhado sua opinião poderia ter alguém de concordância, o que lhe conferiria o status de medíocre.
- Tudo... dentro do possível.
Se desejo era explicar calmamente que possível tem forma de ameba que se expande, contrai e dilata, se conspandilata simultaneamente. Sempre inquieto, instável e invisível.
Não disse nada. Um tanto quando melhor. Caso tivesse compartilhado sua opinião poderia ter alguém de concordância, o que lhe conferiria o status de medíocre.
Beijou-a com vontade e ternura incotidiana. Ela por sua vez repeliu o docemente, os dentes ainda estavam por escovar. Ele insiste, ela também. Após um breve e infecundo debate sobre a irrelevância do hálito no amor, a plena exclamação ele resolve se abrir.
- Me beije. Vai ser a ultima vez.
No intervale atônito da revelação, que se mostrou friamente cruel na firmeza de olhares:
- Você não vai me ver nunca mais.
Nenhuma palavra fora proferida da boca companheira, então, como em perfeita normalidade, ele continua.
- Decidi morrer.
Situação ridícula. Insólita ao menos. Ela estava perfeitamente convencida que seu parceiro de tantos eus havia se tornado um demente.
- Decidi morrer, e quero levar teu gosto comigo.
Neste momento nada no mundo poderia negar que por mais antagônicos que fossem, superficialmente os protagonistas assemelhavam-se a astros de novelas mexicanas.
- Como assim? Decidiu morrer!?
- Exatamente isto, sem complementos, nem aspas.
...
Antes da porta fechar-se num delirio ludico ainda pode-se ouvir:
- Antes escreverei sobre o mundo!
o narrador suspeita que ele vivera para sempre.
- Me beije. Vai ser a ultima vez.
No intervale atônito da revelação, que se mostrou friamente cruel na firmeza de olhares:
- Você não vai me ver nunca mais.
Nenhuma palavra fora proferida da boca companheira, então, como em perfeita normalidade, ele continua.
- Decidi morrer.
Situação ridícula. Insólita ao menos. Ela estava perfeitamente convencida que seu parceiro de tantos eus havia se tornado um demente.
- Decidi morrer, e quero levar teu gosto comigo.
Neste momento nada no mundo poderia negar que por mais antagônicos que fossem, superficialmente os protagonistas assemelhavam-se a astros de novelas mexicanas.
- Como assim? Decidiu morrer!?
- Exatamente isto, sem complementos, nem aspas.
...
Antes da porta fechar-se num delirio ludico ainda pode-se ouvir:
- Antes escreverei sobre o mundo!
o narrador suspeita que ele vivera para sempre.
среда, јун 9
Mas não é suficiente.
Artifícios fulgazes
narração
noite sem lua
vinho
cigarros
wiskey
cervejas
música boa
música péssima
bolinhas
docinho
carro em alta velocidades
desconhecidos interessantes
frio
poesia
sexo
cigarros
música boa
água gasosa
café
amigas
desconhecidos dessinteressantes
sol
azul
cama
calma.
mas não é suficiente.
Artifícios fulgazes
narração
noite sem lua
vinho
cigarros
wiskey
cervejas
música boa
música péssima
bolinhas
docinho
carro em alta velocidades
desconhecidos interessantes
frio
poesia
sexo
cigarros
música boa
água gasosa
café
amigas
desconhecidos dessinteressantes
sol
azul
cama
calma.
mas não é suficiente.
Persisto.A tarde tarda tanto que não posso mais esperar. Há uma manhã fria e deslumbrante que se oferece, deslocada, fora do meu quarto.Fito-a. Como um quadro. Leio-a como um poema.Saboreio-a. Entre um texto e um banho, entra sol e encanto.restam-me alguns minutos reservados à leitura alimento. Silêncio para escutar a angústia de meu corpo: Ravel. Em chamas, as entranhas tomam rumos distintos, virtualizam-se.Vislumbro um consenso qualquer para que posssa me levantar, ir ao...Do contrário poderia ir visitar a venezuela, ou meu avô. Ou Pablo Neruda. Ou poderia prostar-me aqui por todo o dia. Tantos caminhos para uma vida só... Essa errância me comove: verdadeiramente! Por que preciso ir ao arquivo: cemitério de fatos afins. A vida é caminhar, mas bodar bodar por aqui é vida também.
Suspiros...
Suspiros...
Suspiros....
Fecho a cortina e adio( ou antecedo) o por-vir
Suspiros...
Suspiros...
Suspiros....
Fecho a cortina e adio( ou antecedo) o por-vir
"carol online
aline online
carol aline on line...
instante técnico mágico efêmero tigrino".
Foi a partir desses escritos, de um dia, maio, que me deu vontade
de paticipar do blog, mágico como aquele "instante técnico".
O jogo das palavras me envolveu.
Carol alone in line, pensei. Carol alone in Rom.
Go back home.
Ternuras nas entrelinhas e nas estrelinhas do céu.
Não se esqueça de comunicar-se por elas, brilhantes.
aline online
carol aline on line...
instante técnico mágico efêmero tigrino".
Foi a partir desses escritos, de um dia, maio, que me deu vontade
de paticipar do blog, mágico como aquele "instante técnico".
O jogo das palavras me envolveu.
Carol alone in line, pensei. Carol alone in Rom.
Go back home.
Ternuras nas entrelinhas e nas estrelinhas do céu.
Não se esqueça de comunicar-se por elas, brilhantes.
понедељак, јун 7
недеља, јун 6
As lentas nuvens fazem sono
Fernando Pessoa
As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Bóio, num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
E é suave, como um correr de água,
O sentir que não sou alguém,
Não sou capaz de peso ou mágoa.
Minha alma é aquilo que não tem.
Que bom, à margem do ribeiro
Saber que é ele que vai indo...
E só em sono eu vou primeiro.
E só em sonho eu vou seguindo.
Fernando Pessoa
As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Bóio, num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
E é suave, como um correr de água,
O sentir que não sou alguém,
Não sou capaz de peso ou mágoa.
Minha alma é aquilo que não tem.
Que bom, à margem do ribeiro
Saber que é ele que vai indo...
E só em sono eu vou primeiro.
E só em sonho eu vou seguindo.
Abro as portas para que possamos contemplar o universo e sentir o quanto somos parte dele. Assim encontram a dissolvência e o desapego dos desejos egoístas que causam turbulência em nossos corações.A unica coisa que possuio é uma certeza serena no Sagrado, uma fé que supera a dualidade das emoções e, simplesmente, compreende.
Maria do Perpétuo Devir. Esta tinha um cigano, metade homem, metade dragão, ela deu-lhe corpo e conforto, rede e sabores, o cigano morreu na guerra, guerra que não era dele.
Pedro Nobre França Queiroga. Este cismou bandeirolas, desafiou as alturas, foi-se ao branco do nada.
Antônio Manuel dos Santos Vieira. Este era o que confundia, punha coisas dentro coisas, Belo Horizonte era Cartago, Praga era Valparaíso.
la onde o kafka sumiu. Do amor, com o amor, para Valparaiso?
Pedro Nobre França Queiroga. Este cismou bandeirolas, desafiou as alturas, foi-se ao branco do nada.
Antônio Manuel dos Santos Vieira. Este era o que confundia, punha coisas dentro coisas, Belo Horizonte era Cartago, Praga era Valparaíso.
la onde o kafka sumiu. Do amor, com o amor, para Valparaiso?
casa. rua. tres predios iguais ao que eu moro. lixeira verde. bar. esquina. papelaria. loja de roupas. predio grande. banca. loja de telefone. predio. pizzaria. esquina. mercearia. bar. outros predios, tres tb. restaurante chines. copiadora. loja de moveis. bar. ponto de onibus. chines que e marroquino. blog.
петак, јун 4
será...
sugestão de epígrafe!
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Manuel Bandeira
sugestão de epígrafe!
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Manuel Bandeira
Dias brancos
Trucidam todos os ímpetos acadêmicos
Amo perdidamente neste instante o cara louro
de longos cabelos lisos
mergulhado nos livros
insolente, como não me vê...
E por que isso é irritantemente
atraente
Rabelais, la reforma Y Lutero
pouco importam.
Importa-me os olhos que nunca me olham.
(TENHO QUE ESTUDAR)
Os olhos escorregam...se entrecruam, se entrecruzam!
Retornam: silenciosos.
Se vão, sorrindo.
Se vão para a chuva:
despencar do branco do céu
"con los ojos de antaño".
Trucidam todos os ímpetos acadêmicos
Amo perdidamente neste instante o cara louro
de longos cabelos lisos
mergulhado nos livros
insolente, como não me vê...
E por que isso é irritantemente
atraente
Rabelais, la reforma Y Lutero
pouco importam.
Importa-me os olhos que nunca me olham.
(TENHO QUE ESTUDAR)
Os olhos escorregam...se entrecruam, se entrecruzam!
Retornam: silenciosos.
Se vão, sorrindo.
Se vão para a chuva:
despencar do branco do céu
"con los ojos de antaño".
среда, јун 2
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.
CDA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.
CDA
Escoa algo de mim.
Atento, contemplo o corpo entrecortado. Labios entreabertos. Devoro cada fragmento: estilhaços me atraem.
Custa-me tanto as palavras... A claridade me consola, as vezes. Minha rotina dura, ácida, vulgar: encharcada de solidão. Alivio-me estrangulando-me, diariamente: povoa-me a morte diária.
Sento-me ao lados de cabeças, umas mediocres, umas dançantes, outras...enferrujadas.
Escrevo(algo desperta em mim)a memória do que fui.
Atento, contemplo o corpo entrecortado. Labios entreabertos. Devoro cada fragmento: estilhaços me atraem.
Custa-me tanto as palavras... A claridade me consola, as vezes. Minha rotina dura, ácida, vulgar: encharcada de solidão. Alivio-me estrangulando-me, diariamente: povoa-me a morte diária.
Sento-me ao lados de cabeças, umas mediocres, umas dançantes, outras...enferrujadas.
Escrevo(algo desperta em mim)a memória do que fui.
Não vim ao mundo para te agradar:
Folhas sujas belas marcadas dor e surpresa, leve e áspera.Todos se convertem. Ninguém falou nisso. Olhos vazios, parados, cansados. Crianças perdidas, velhos macabros, mulheres loucas. Cidades ruínas. Escondida e inesperada visita agridoce.Tanto tempo perdido. tanta vida presa na garganta, pressionando o diafragma. E era tudo amarelo. Peles, pêlos e ossos. Cruzam-se representações a todo tempo por fazer: conquistas e destruições: nada deve permanecer...Caminhar sobre as águas é deitar sobre a mais bela pedra sob céu de azul impossível, envolto na tessitura do mais primitivo som. E esquecer...limites, vitórias, lágrimas, esforço, sono, palavras, saberes, desgostos, desgastes. Fundir ida e volta. Tecer fios inauditos. Soar absurdo. Imaginar o desejo, criar o sonho, desfiar o novelo das intermitentes sensações:intriga. Não ter nada a perder= perder tudo.
(Para vida não há palavras)Diversidade sem fim de interpretações afetivas.
Folhas sujas belas marcadas dor e surpresa, leve e áspera.Todos se convertem. Ninguém falou nisso. Olhos vazios, parados, cansados. Crianças perdidas, velhos macabros, mulheres loucas. Cidades ruínas. Escondida e inesperada visita agridoce.Tanto tempo perdido. tanta vida presa na garganta, pressionando o diafragma. E era tudo amarelo. Peles, pêlos e ossos. Cruzam-se representações a todo tempo por fazer: conquistas e destruições: nada deve permanecer...Caminhar sobre as águas é deitar sobre a mais bela pedra sob céu de azul impossível, envolto na tessitura do mais primitivo som. E esquecer...limites, vitórias, lágrimas, esforço, sono, palavras, saberes, desgostos, desgastes. Fundir ida e volta. Tecer fios inauditos. Soar absurdo. Imaginar o desejo, criar o sonho, desfiar o novelo das intermitentes sensações:intriga. Não ter nada a perder= perder tudo.
(Para vida não há palavras)Diversidade sem fim de interpretações afetivas.
Пријавите се на:
Постови (Atom)