четвртак, август 25

Todos me acham. Sou obvia?
me escapam.
Sou Difícil?
me conhecem. Sou detestável?
Então fica assim. Não durmo faz quatro dias. O dia todo rumo por lugares que deveria conhecer muito bem, mas não me reconheço. A cada cinquenta minutos um café amargo me faz companhia.Por favor, alucinações alheias mais um pão de queijo. Quando desce. No mais, sonho sempre, discuto invariavelmente, e me indigno com tudo.Penso em discursos anônimos.Lembro de deslocamentos irrevogáveis. Esqueço.Saio para beber. Chego até aquele ponto onde a gente fica intermitente entre o pensar e o sentir, ponto no qual costumam-se decidir as mais importantes coisas. tenho sono? não, ainda não é a hora. vou ler, pensar no descompasso entre meu corpo e o resto. Pensar nas dores, nos cigarros e no que sobra.Em todos os ditos, e nos não ditos também.
Um dia, a cama. deito e então, com um senhor grisalho topetudo, objeto das obsessões recentes, derrido-me.

2 коментара:

Анониман је рекао...

A calma de teu olhos me deixa confuso. Então, escondo os meus pela vergonha de ser um intruso. O que eu poderia dizer? " O que vc quis dizer com tessitura em labaredas?" Não teria dúvidas de quem sou... "Tenho que voltar para o texto!" Tento me concentrar. Como já não me bastasse, no final da terceira linha me aparece Kierkegaard: " As verdades da paixão são as únicas dignas de fé; as únicas probantes." Subitamente levanto os olhos, e lá esta você brincando com seus cachos. Meus dedos se incendeiam e meus pés viram chumbo trêmulo. " Tenho que ler, antes que eu enfie os pés pelas mãos." Recomeço e vou bem. No fim da próxima página encontro a sua tosse. E ela novamente e depois e depois. " Oi, você é tão bonita... e tem pulmão e tanto!" Só me resta fechar o livro e esperar que ela saia, melhor, vou fingir que estou lendo para que eu mesmo não me ache um idiota... Tenho que lhe escrever algo, uma carta. E desconfio que será ridícula.

Анониман је рекао...

Saiu no lugar errado.