четвртак, август 18

Todo o resto...
A vastidão que me confundi deixa-me enciumada.Porque o riso escancarado não inibe, a chantagem não desarma,o argumento não convence, a arma não derruba. E tudo isso que permanece me irrita-seduz, desavisado demais para entender que gasto o sono que não tenho e deixo meus pensamentos pastarem, a deriva, por todos lugares onde está, e eu não. O resto, o que me excede, é insistente, e intratável, temível como um exercíto a postos, deslumbrante encantamento daquilo que ultrapassa as possibilidades do que é.

4 коментара:

Анониман је рекао...

A dificuldade de compreender a objetividade do que nos é alheio talvez seja uma impossibilidade. A compreensão do que nos é próximo é mais provável. Mas que coisa! O que nos é próximo? O que está, concretamente, para nossa necessidade de se aproximar do que antecipadamente o desejo já se apropiou junto à imprenssão primeira? A caoticidade das palvras na formalidade da sintaxe, um olhar evasivo? "E tudo isso que permanece me irrita-seduz..."

Анониман је рекао...

Após à meia-noite sempre ocorre algo. Não é um novo dia! Viu que não é tão óbvio. É certo que a data muda, mas não é disso que falo.

caderno de notas је рекао...

A luz da lua ou do sol não diferem tanto assim. Uma não cria o novo, ao mesmo tempo que a outra não o elimina. Elas só fazem ver, e assim, de distintas formas, a arte que cada um faz de si.

Анониман је рекао...

Certamente.