недеља, јун 20

Infinitas ilusões. Estilhaços. Tão fragmentada que já não sei mais qual é o meu lugar nessa história. Figuro apenas: explosões de virtualidades inefetivas. Acordo em camas estranhas, persigo cheiros que desconheço. Sou apenas eu e o mundo. Talvez a linguagem seja mesmo uma farsa.Dos olhos que adentro.Sou atraída pelo silêncio do outro lado do espelho. Mergulho no outro do espelho. Giro em torno de tudo que deveria ser, sussuram-me todas as vozes que habitam o corpo frágil humano viciado voluptuoso. Levanta e se veste. Pensamento não traduzível. Sensações que vazam por caminhos arrancados violentamente das superestruturas e assim derramados quase impedem o caminhar.Mais umas cervejas e alguns cigarros.Divagações sobre a natureza de pessoas sem natureza.E se todos os dias nós ficassêmos assim, quem iria enjoar primeiro...Dançariamos tango e fugiriamos para debaixo da cama. jogariamos a casa no chão e afogaríamos nossos filhos.Faria preces aos bruxos do mundo para que me dessem de novo o dom de fazer sonhar. E você teria o poder de dar nomes as coisas. E seríamos então, finalmente:invencíveis e poetas.

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