понедељак, фебруар 6

Pássaro preso. Voz rouca.
Falta espaço. Falta tempo.Falta destino.Falta.
Enquanto caminho pelas letras e linhas na praça da maior da ilusão da (humanidade: outra ilusão) penso: se eu realmente for transcendental a minha vida? Escapulia assim, tanto da dependÊncia de ser-para-o-outro quanto do problema de ser-para-mim;
Será que existe um limite pra tudo?
Acho q esbarrei em mim mesmo e agora estou voltando pra trás em mim. Multiplicação ainda, mas não produtiva. Cancerosa, destruidora. Fatal?
Desejo, pois, a abstinência séria e graciosa dos problemas banais, ônticos;
Eu me canso disso tudo, dessa coleção de coisas insignificantes.
Na vida qeu se vive não há poesia.A realidade é o massacre da poesia.(Sim, eu compreendo plenamente o suicídio. Apenas não me acho boa o suficiente para abrir mão do paradoxo.)
A vida viva se poetiza ao não (mais)nos pertencer.Nada que se vive é belo. A beleza nasce da morte, seja no tempo,seja no espaço. É na perda o lugar do sentido.


Gosto de andar pelas ruas, todas as ruas, subúrbios e zonas suls. Me agrada a possibilidade de só olhar os pequenos dramas, e não me importar com eles, não ter e nem poder fazer nada por eles, destilar deles a mais pura poesia do vivido.

1 коментар:

Marcelo је рекао...

solo se perde lo que he tenido. brindemos a morte como quem sorri da vida. sem uma, a outra torna-se o caso: apenas mais uma ótima noite de sexo, que não foi a nossa, embora a ela estivéssemos predestinados.