четвртак, фебруар 23

Neste pedacinho de mundo que recortei agora, sou. VocÊ, meu par. Dançamos madrugada a dentro, para sempre. Viro-me de lado, e escapo. Já não sou mais quem dança. Sou aquela que chora, no quarto escuro, sem luz nem vela.Esperando um tempo que nunca virá. Presto atenção e percebo, estou num bar, ébria, cercada de gente, conversas, risos, vidas. Já me esqueço de tudo. Sou agora no silêncio escondido de uma biblioteca, prazer secreto, palpitante. Pois que novamente escorrego, ando pelas ruas, o sol me derrete, encontro conforto na esperança da sombra que nunca vêm. Uma brisa e já converso, na intimidade artificial e efêmera, posições filosóficas e destinos pro mundo, delineo-me ali; mas, pisco e estou, na festa, linda, dançando. Você ainda meu meu par.
Mas, estou só também.
Choco-me de encontro a tudo isso, e ao mais que não se reduz. Que resulta? fragmentos que percorrem os arredores irregulares da minha mais sincera emoção.Tudo misturado, causando a naúsea típica de quem em seu interior fundiu o "de novo" e "ainda".
Que é meu tempo? Que tempo é esse que varia em mim? Eu vario nele?

2 коментара:

Анониман је рекао...

Tudo isto é estranho demais. Quem é você? Como sempre está perdida. Isto é o que parece.

Анониман је рекао...

Espero que nesses dias que passaram tenha encontrado o que espera. E se ainda houver lágrimas que estas lhe venham sorrindo por brotarem de ti, tão bela.

Jamais deixe de ser linda e
dance e dance e dance...