четвртак, фебруар 16

Mas Eu

Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água.

Álvaro de Campos

5 коментара:

Анониман је рекао...

Verdade

caderno de notas је рекао...

surdindo assim negado e ocluso quando aparente?

Анониман је рекао...

..., pelo o que eu entendi.

Анониман је рекао...

acho que vc não entende nada

Анониман је рекао...

não diga isso, meu caro...