недеља, јануар 15

{(o Porto tornou-se lugar do vazio, do desencontro, da distância que a torto separa as terras de um lá de lá. não tem navio, carga, puta, guindaste, maquineiro, contêineres, lenço. nem Eu sei por quê diabos fui parar la-bas onde estou. ocaso.)

(sua periferia tem asfalto, prédio, adminstrador, criança, bar, resina: é quente, sem ser natural.)

("para quem são os adeuses?" messagio premido no próprio gesto, mail limado no apelo, na intenção, perdido, calado. )

(o Armazém me lembra uma casa antiga, pichada, despintada, rasurada, de cheiro forte e úmido, esquecida quase mesmo pelo grave barulho do mar. aquilo deixa tudo muito triste e melancólico. alguma Identidade entre o Lugar e Eu parece ter me perturbado. "por quê estar assim?", é a pergunta que faço ao Porto, ou que o Porto faz para mim. (...) uma imensa saudade de um futuro melhor separa a cidade da minha, daquela ausência. )}

1 коментар:

Анониман је рекао...

As ausências criam, nas margens, o espaço para o inusitado.