среда, новембар 16

(Pelo sambinha de ontem, e por tudo que acontece...)

Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece.

Cartola

2 коментара:

Анониман је рекао...

Vou começar assim, tá?
Aline, nem te conheço e já te amo...

Hoje em dia, sensibilidade, humanidade e generosidade São palavras em desuso. Eu até diria que são demodê. Nobre é a pretensão de se importar com o conteúdo das coisas, com o conteúdo do futuro... e o próprio conteúdo! O que esta na moda hoje em dia é o egoísmo, é o desejo irreprimível de ser o melhor, o mais notável, em que, não importa. Viver não é preciso. Ser notado é preciso. E esse existir é mimetisado mecânicamente por todos, a necessidade de desejar o que não é desejável. Alimentar, à força, a ignorância para não se deparar com a própria falta de conteúdo. A superficialidade humana.

A òtica do carater e do discernimento nos leva por um caminho solitário, bruto e doloroso. Onde só se ganha o pão do diabo e a ira dos homens. Mas nos dias de hoje é imperativo ser sensível, ser poeticamente engajado e politicamente apaixonado. Seria assim, como o terrorismo da sensibilidade.
Uma milícia do amor. Um amor guerrilheiro.
Ah!!!! essa guerra perene pela alma do homem...
Ahhh!!!! essa guerra bestial pela lógica do amor...

É a ótica do carater (ou o caráter da ótica?!) que separa o joio do trigo. A necessidade de ir além, de ir ao fundo nos impulsiona por um caminho melhor, mais humano ou mais divino. Nesse momento tão árido da nossa existência, quem tem um olho, enxerga longe. Você enxerga longe, tem ótica. Escreve com letras inéditas, essas palavras desconhecidas. Nas linhas e entre linhas, laudas cheias de carater e de paixão. Mesmo quando o poema seja do cartola, mas ele é seu agora. É nosso...
O sol nascerá?
Ai, essa é a vida...! Essa colcha de retalhos costurados com a nossas frágeis existências.
Ai esse medo da morte...!

Анониман је рекао...

É seu e desse cara mesmo?
...
Eu sei que não.