четвртак, април 15

Tormento indizível...somos todos guerreiros. Na luta pela luta, pelo prazer de estar somente, pela desmedida vontade de sentir...alívio momentâneo: só mais uma cerveja. Busca infinita. e tão longe a gente vai pra desnudar aquilo que sempre esteve. Ou nunca. Multiplicidades aumentativas provocadas por deslocamentos condensados...ou sublimados...A doçura percorre oceanos em (des) linhas virtuais para me lembrar todos os dias que carinho é intersubjetividade concreta.


objeto sujeito

você nunca vai saber
quanto custa uma sasudade
o peso agudo no peito
de carregar uma cidade
pelo lado de dentro
como fazer um verso
um objeto sujeito
como passar do presente
para o pretérito perfeito
nunca saber direito

você nunca vai saber
o que vêm depois de sábado
quem sabe um século
muito mais lindo e mais sábio
quem sabe apenas
mais um domingo

você nunca vai saber
e isso é sabedoria
nada que valha a pena
a passagem pra pasárgada
xanadu ou shangrilá
quem sabe a chave
de um poema
e olhe lá.

Leminski

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