уторак, март 30

E de tudo isso que somos nada se concluí. Somos apenas pedaços unidos pelo acaso...sem sentido nem tempo, nem nada... de tudo o que resta é sempre sonho, gosto de quero mais, mais e mais...não há satisfação. Só
fome...ânsia, angústia. Preciso do contato com corpos e almas....

Ps: este poema é um presente pra para os seres vivantes.
POEMA XVIII

Os dias não se descartam nem se somam, são abelhas
que arderam de doçura ou enfureceram
o aguilhão: o certame continua,
vão e vêm as viagens do mel à dor.
Não, não se desfia a rede dos anos: não hà rede.
não caem gota a gota de um rio: não há rio.
O sonho não divide a vida em duas metades,
nem a ação, nem o silêncio, nem a virtude:
a vida foi como uma pedra, um só movimento,
uma única fogueira que reverberou na folhagem,
uma flecha, uma só, lenta ou ativa, um metal
que subiu e desceu queimando em teus ossos.
Neruda

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