четвртак, март 25

Ai...tantos dilemas preenchem o imenso que me torno na presença do estranho...O bizarro me abordou hoje ao chegar a Fafich:( o factual não importa) os loucos! Viva os loucos! não por que se apaixonam por mim...mas por que se apaixonam sem se preocupar com a pertinência, que sonham com o sim quando o não é obvio; que se apaixona pelo improvável... que riem de si mesmo (espero). Ai...Como não ser leviana nestas horas...
Todo esse excesso de mim...Fica cravado nos espelhos cotidianos...Todo o excesso de vocês, Vira-vida, e se desloca derramado no improvável múltiplo...E mais azul-poesia!

BRINDE NO BANQUETE DAS MUSAS
Poesia, marulho e náusea,
poesia, canção suicida,
poesia, que recomeças
de outro mundo, noutra vida.

Deixaste-nos mais famintos,
poesia, comida estranha,
se nenhum pão te equivale:
a mosca deglute a aranha.

Poesia, sobre os princípios
e os vagos dons do universo:
em teu regaço incestuoso
o belo câncer do verso.

Azul, em chama, o telúrio
reintegra a essência do poeta
e o que é perdido se salba...
Poesia, morte secreta
C D A

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