среда, септембар 26

escorre de meus dedos nas teclas o que quer correr de mim, fugir, esconder, encontrar abrigo, carinho, conforto, naquele que nunca será capaz de entender e que por isso mesmo se tornou morada digna da angústia e errÂncia e desassossego.
Tanto branco.
lançar-se a existir tanto até desaparecer. e ao mesmo tempo estar infinitamente cansado. ( doublebind para quem assim preferir,mais uma.) Ser triste por ser apenas fascínio sutil e desapercebido aos olhares médios. Sempre me impressiona que algum olhar possa se contentar em não buscar o invisível. E de alguma forma, isso disso tudo ser raro e precário, distingue. Me distingue. Meu alumbramento. Minha margem. Meu destino?

Tenho essa ilusão de me ordeno. Mas sei, copio e invento. imito a máquina. me deixo conduzir. Nunca vou ser alguém, mamãe.

Não é engraçado tudo isso? por que alguém adentra essa porta de abandono, suicídio, solidão? quem pode escolher? alguém pôde?

é tudo apenas dissimulação da mais inescapável incapacidade de ser. qualidade ao contário, mas não necessariamente contrário de qualidade. é apenas e sobretudo uma virtude morta.

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