среда, октобар 18

São apenas tempos sarcárticos, catárticos. Gosto de escrever como gosto das minhas unhas, vermelhas, e dos alter-egos fantásticos que se derramam sem fim nas mesas dos bares. Sei que se pudesse afugentaria o desejo a qualquer preço. Se pudesse escreveria pra falar contigo. Mas gosto de contar os degraus em que tropeço. Sou danado e como erva daninha encho meus bolsos de cigarro e emoção. Fujo dos holofotes estrangulando uma outra vida que nunca pode. Andam me dizendo que sou muito má. Mas tenho pra mim que não. Herdei sim aquela certeza de que dou para o mal. Mas não vou viver das lágrimas do teu rosto. E ainda que passe por cima, será apenas uma dança.Quando eu for embora, um gesto incompreensível aprisionado em uma insana escultura. Eu sei, você às vezes fica preso em sonhos tristes. Por isso insisti para que o nosso encontro fosse em mim. Onde chove sempre. É o indigente que apazigua a ressaca e põe a menina na cama. Havia outro que a amava. Uma parede é uma letra e mesmo assim não cabe.
É que temos muito medo de ser parvos.

2 коментара:

Анониман је рекао...

legal

Анониман је рекао...

o medo...
o que ele faz,
e o que não fazemos.