понедељак, октобар 31

Acaricia minha nuca, e deixa a noite chegar. É bom nunca voltar pra casa, é bom nunca ter onde ir. Eu vivo? Eu só quero. Os confins do mundo são meus, e por isso fico aqui, inerte, esperando como vírus incubado, que alguma coisa me surpreenda. Poesia é coisa muita profunda, ressoa muita longa. Corta, rasga, desmancha, desconfigura. A poesia é um Universal que se odeia. Há quem se perde no emaranhado do próprio cotidiano. Não vou mais poder tocar, já não vejo. Já não sei mais nem se existe. Tenho que ir, não posso esperar. É preciso saber desatar os nós. Sou tão gutural... apenas.
O discernimento me traz todas as dores do mundo.
Então, embriago-me.
Vem?

1 коментар:

Анониман је рекао...

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