среда, новембар 10

Não sou deus. Apenas tenho uma pretensão à divindade. Escapo, com alguma destreza, a todo engajamentoe ultrapasso o outro enquanto toda situação. Antes que um objeto me roube o mundo, Atravesso o outro e armo uma fuga invisível de todo universo para mim. Provoco um deslizamento, melhor dito, o mundo parece que tem um escoadouro para o meio do meu ser, e esse liquido, ambíguo, escorre perpetuamente para dentro de mim, através desse orifício. Todo o outro, ainda que isso provoque-me um profundo fastío,deve ser vivido por mim para estar em meus olhos. Meu corpo, se movimento, é movimento em direção ao mundo e o mundo é um ponto de apoio, (débil) para meu corpo.
Ah...que se delineia no horizonte que vivencio...Um enorme teatro de bizarrices, circo de vários palcos, espetáculo do grotesco e absurdo sem-fim...
Efetivo é apenas o meu olhar para o mundo, porque senão, os olhares se quebrariam ao se cruzar.

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