субота, септембар 25

A tensão que me perpassa assemelha-se ao vento que alimenta a lareira. Devora como fogo o que lhe consome. Fulgaz. Nada me prende a atenção por mais tempo do que uma noite. Nada que me sustenta aparece mais eterno do que a fulgacidade de um gole. A chama que consome a lenha consome-se a si mesmo. Ainda que entre as cinzas escute-se por muito tempo o murmúrio daquilo que nunca foi, lamentos solitários que se sedimentam lentamente em relatórios multifacetados, repletos de uma beleza profunda tecida de camadas finas e quase transparentes.
Por fim, enviamos os velhos aos sanatórios, hospitais, e cemitérios.
Todos os dias parecem me desafiar com a improcedência das experiências. Há um absurdo que jorra, inquieto, de tudo aquilo que é experiência vivida.
Se não precisassemos de dizer à ninguém...
Clarea-se a solidão de todos, somos senão um retirar-se.

1 коментар:

bruno је рекао...

que lindo amiga.