петак, септембар 17

Habita-me um labirinto que me excluí, desvirtua. há um cansaço que vai além de cansaço; canso de elaborar, elaboro a não vontade de elaborar-me.Elaboro-me embrutencendo-me. Sento ao analista sem nada dizer, para que eu entenda que me há silêncios, coisas que simplesmente não quero entender. Para que eu entenda não existir eu. Para que entenda a impossibilidade de entender. Que ao não entender seja eu aberto as infinitudes de sentidos. E finalemtne possa estar aqui e lá. Tomar do mundo todas as sensações. Ter em mim todas as viagens, guardar todas as estrelas, ter todos os amores. Sendo nada posso ser tudo.Ter tudo. Sentir tudo.
O silêncio brota do não reconhecimento; estranhesa que desalenta e alimenta dias e noites de insônia.
Entre apareceres e desaparições.
Dizer é apenas fazer pausa.

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