петак, август 17

Nietzsche amargurava-se com o facto de a civilização alemã se ter construído a golpes de cerveja. Michelet via nos rituais do café o traço fundamental das letras da França . E Russell hesitava entre o whisky e o chá para acompanhar uma boa conversa de filosofia.
eu, enquanto brinco de recortar e colar, e ser perversa nas horas vagas, flagro,
mais a contra-pêlo que a contra-gosto: nenhuma palavra estará
aos pés de uma boa #$@***&##¨!@"_**!!!
bebida.
E a escrita ? marca que existe para nos lembrar, impiedosamente, de tal assombro.

Lanço mão de toda honradez nessa constatação. Porque sou desejo e carnívora. Mas não esfomeada. Um animal sem fome, que se caça é antes pelo prazer da presa do que pelo sangue entre os dentes.

Pelo sangue também, talvez. Ou pelo menos às vezes. O que importa nessa descoberta do ponto de fuga, ou da quarta parede, do sétimo dia, é que quando o dia volta, já não se está mais ali. O que também não significa que eu não sofra por não ter adversários a altura. Apenas e apenas isso:não há tempo onde caibam nos meus sonhos. Não suportaria tanto tédio.

Historicamente falando, essa nossa atualidade sempre despenca como realidade
entre nós.


2 коментара:

Анониман је рекао...

uma comédia romântica?

Анониман је рекао...
Аутор је уклонио коментар.