четвртак, јануар 27

Fiz um inventário desloucado das minhas vivências.ou será apenas um projeto, projétil...
descobri algumas coisas, em frestas, coisas inacreditáveis. Tempo passado é coisa estranha, independente. Contar coisas é uma busca narcisa por intertícios coloridos e inexistentes. Não diferencia, em propósito, de um novo verso que conjuga um desejo intenso, uma sedução vil, um flerte desatento, com um medo profundo, uma vontade de absoluto, um poder universal.
No fim, da noite, do pó, do corpo, do papo, do jogo, resta um indício claro: escuto o dono do bar que ouviu por toda noite toda aquela vida fragmentada: " ninguém sabe o que veio fazer nesse mundo".
E volto, não durmo, sonho sequênciais.Um pesadelo me liberta.
Entretanto, quando no espelho a gente vê múltiplos sustenidos níveis, é impossível haver paz.

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