субота, март 31

neste horizonte que se desdobra, sem conforto, sem promessa, sem seguro. não há garantias.
este falso cansaço, que também é um falso ânimo.
uma vontade de não ser nem isto nem aquilo.
uma vontade de não-ser nessas horas representadas, em fila, em procissão. é preciso escapar. se me encaro, o que vejo? alguém que efetivamente não se importa. que quer o diverso só por ser diverso, que acha tão divertida uma coisa quanto outra. E que só não pode suportar aquilo que, por capricho ou preguiça, não varia. De resto, as musas, as divas, as putas?! príncipes, mabembe, bandido?! dessas máscaras que se faz senão um carnaval? não me peçam seriedade com essas personalidades todas, não me acusem de magoar essas ficções, não me fale de exagero.eu te falo de preguiça.
são dias e dias tecendo.
dias de acordar e sentar em frente ao computador e levantar horas depois sem uma única palavra. tudo para amanhã; são dias de conversas certas com pessoas erradas, ou seria bem o contrário?ou coisa nenhuma?dias de vagabundagem virtual, e de cervejas reais, e impressionantes. leva tudo para uma nova claridade, uma outra clareira, que nunca foi outra.
apetece-me o INDEFINIDO. estou em casa.

2 коментара:

Анониман је рекао...

... essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Анониман је рекао...

t ver pela causou a mesma fascinação e estranaheza de quando vi o mar pela primeira vez