понедељак, мај 8

Acordei sem um puto.
Rainha de um reino perdido,
desolado, mas muito digno.
Majestoso.

Entendi a falta de clareza dos fenômenos
a indelicadeza do sarcasmo mal embasado
a crueza dos amores não correspondidos e das literaturas de cordel
o laço com cerol que arremata histórias sem contexto.

Vi que os dias de maio ainda são os mais belos. Fotografia perfeita para filme de um diretor ainda-por-vir.Desce um café meio amargo em algumas xícaras de esperança e desilusão.
Somem-se todos os juros de uma dívida imperdoável e cobre com o sangue daquele desejo mais profundo, e indizível.

Sim, eu sou rainha do meu mundo. Inventora dos meus clichês e cafetina do meu corpo. Dona do meu prazer e da minha dor.
Já a cidade e a ruína,
o Pai, o morto, e
ao fundo,
o som das asas das borboletas gigantes azuis,
que sobrevoam a China.

1 коментар:

Анониман је рекао...

O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha. Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria.